sexta-feira, 21 de junho de 2013

Matéria veiculada na TV Globo, programa Bom Dia DF, quadro Mercado de Trabalho (08.08.07)

Que tal ser um aprendiz?
A estudante Hilda Jaqueline está no Projeto Aprendizagem do Sesi há quatro meses. Além das aulas do ensino formal, duas vezes por semana ela freqüenta o curso de auxiliar de serviços administrativos. Nessa terça-feira (7) a aula foi de matemática financeira. O que ela aprende em sala de aula põe em prática na empresa de informática que a contratou. É o seu primeiro contato com o mercado de trabalho.

“É uma oportunidade única. Infelizmente, nem todos os jovens têm a mesma chance que eu tive, já que é muito concorrido. Eu acho ótimo. Com o projeto a gente consegue entrar no mercado de trabalho”, diz Hilda Jaqueline, 16 anos. Para fazer parte do projeto, que tem duração de dez meses, o jovem precisa se inscrever na Delegacia do Trabalho ou na Agência Pública de Emprego e Cidadania (Apec) e deve estar matriculado no ensino regular. A empresa seleciona o futuro aprendiz, que já chega ao Senac com a carteira de trabalho assinada.
“A gente também acompanha esse menor na empresa. Dois dias por semana ele fica com a gente, tendo aula normal, e nos outros quatro dias fica na empresa. Nesses quatro dias ele tem assistência de um professor do projeto, que vai acompanhar, vai orientar a empresa como fazer, como trabalhar”, explica a coordenadora do projeto, Vânia Brenner.
A procura das empresas por jovens do Projeto Aprendizagem cresceu muito nos últimos dois anos. Em 2005, por exemplo, 300 alunos fizeram os cursos profissionalizantes. Este ano, o Senac matriculou 945 adolescentes. Hoje, Álvaro Júnior é auxiliar de recepção em um hotel da cidade. Há dois anos era um jovem aprendiz. Ele aproveitou a chance, estudou e já colhe os frutos da dedicação. Foi contratado pela empresa onde teve a oportunidade de aprender uma profissão. Agora, tem outros projetos.
“Eu não tinha intenção de fazer nível superior porque não acreditava que teria capacidade, financeiramente, de fazer um curso. Eu não acreditava que seria capaz de passar no vestibular de uma universidade pública. Ainda tenho muito que aprender, mas já sou um profissional”, afirma Álvaro Júnior.
Vale lembrar que o adolescente aprendiz possui carteira de trabalho e já começa a contribuir para a Previdência Social. Mesmo assim, ele tem que comprovar a freqüência escolar.
Saiba mais... Para falar mais sobre o assunto e dar as dicas de como se tornar um menor aprendiz, o Bom Dia DF convidou a especialista em Recursos Humanos da Universidade de Brasília (UnB), Débora Barém. A entrevista completa e a reportagem do quadro Mercado de Trabalho desta terça-feira você confere assistindo ao vídeo (http://dftv.globo.com/Dftv/0,6993,TQF0-2941-586--0,00.html).
Fonte: Site do DFTV (http://dftv.globo.com)

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